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sábado, 18 de dezembro de 2010

Madres de Plaza de Mayo

Senhoras com lenços brancos e placas com os nomes dos desaparecidos. Todas caminham em círculo, e em silêncio, pela Plaza de Mayo, onde fica a casa Rosada. A cena - iniciada na época ditadura argentina - se repete até hoje. Como elas cantam, os ideais dos desaparecidos ainda estão vivos. E eles, desaparecidos. A caminhada pode emocionar, são mulheres que perderam seus filhos para a ditadura. E apesar da perda, buscam manter vivos os ideais de liberdades e direitos humanos, que talvez tenham sido defendidos por seus filhos, mas aos quais eles não tiveram acesso. Atualmente, a caminhada vai além da lembrança dos 30 mil desaparecidos. O movimento tem demandas atuais. Após algumas voltas na praça, uma das líderes discursa sobre um médico que querem mudar de hospital, fato que elas rechaçam. Ao chamar o responsável por isso de “hijo de la puta”, foi aplaudida*. Ela também faz questão de lembrar que as madres estão com a presidente Cristina Kirchner. Todas as quintas-feiras, as 15h30 da tarde, as senhoras se reúnem e atraem turistas interessados num protesto que já virou tradição e movimento político. É possível comprar revistas, livros e souvenires do grupo que luta até hoje pelos direitos humanos. Vale a visita pela questão história e política. E para participar de um momento de apoio a liberdade e luta contra a ditadura, cujos horrores jamais devem ser esquecidos. *Não posso descrever os atores políticos com precisão porque o discurso foi em espanhol. Serviço: Madres de Plaza de Mayo Hora: 15h30 Dia: todas as quintas-feiras Site: http://www.madres.org/ Para assistir: Filme Visões Jornalista pública matéria sobre os desaparecidos na ditadura e, em seguida, some. Seu marido começa uma busca incessante e descobre que tem poderes paranormais – ele consegue ver o que ocorre com os desaparecidos e onde eles estão.

Filminho com o grito das madres

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Museo de La Ciudad

O pequeno Museo de La Ciudad é um pouco escondido e pretende contar a história de Buenos Aires. Pretende, porque não consegue. A primeira sala lembra uma loja meio desarrumada, o acervo - desconexo – é formado por revistas, jornais, fotos e tecidos. Já as duas outras salas valem a visita. É como uma brinquedoteca antiga. Bonecas, carrinhos minis e grandinhos, pequenos fogões e ferros de passar roupas, bicicletas e aviões podem trazer lembranças da infância ou encantar quem gosta de antiguidade. É tudo muito lindinho, apesar de ser um museu simples demais.
Além disso, há uma biblioteca/ hemeroteca que deve servir para documentar a história da cidade e, acredito, seja útil para pesquisa sobre isso. Em comemoração aos seus 40 anos, está acontecendo uma exposição de portas e maçanetas que talvez interesse a arquitetos e decoradores. Segundo o site há muitas outras coisas lá, mas não nos informaram sobre nada mais.
Serviço: Localização: bem próximo da Plaza de Mayo, onde fica a Casa Rosada. Preço: 1 peso por pessoa. http://www.museodelaciudad.buenosaires.gob.ar/ Tempo para visitar: em 15 minutos é possível ver tudo com muita atenção, meia hora já seria um exagero.

Passeio em Tigre

Amiguinhas em Tigre!
Tigre é uma cidade muito gostosa pertinho daqui. Dizem que o passeio de barco é imperdível, mas chegamos atrasadas, o último que saía pra Puerto Madeiro (o porto de Buenos Aires) era ás 16h. Mesmo assim, Tigre valeu a visita e é um bom passeio para o dia todo. O clima é de Búzios, a cidade é bonitinha e as casinhas uma fofura a parte além da vista do Rio da Prata. Como ir Para chegar lá recomendo pegar o trem em direção a Mitre, na Estação Retiro (seguindo a Rua Florida até o fim, se chega lá), que custa 1,10 pesos. Em Mitre, pega-se o Tren de La Costa, o passagem turística custa 15 pesos e permite descer em várias estações, a última, Delta, é em Tigre. Compensa pega-lo só na ida, na volta é melhor pegar o trem que vai direto pra Buenos Aires e que custa menos de 2 pesos (pode-se pega-lo para ir, aí a viagem é sem paradas). A estação de Barrancas Nessa estação, a única que desci, há uma feira de antiguidades. Eu achei os preços melhores que o do Mercado da Pulgas, de San Telmo. O problema é que algumas coisas estão meios velhas mesmo, mas dá pra encontrar umas coisinhas bonitinhas. Em Tigre - cidade Na cidade, tem um cassino, um parque de diversões e uma feirinha de artesanato. Além dos passeios de barco (35 pesos por pessoa, 40 min.). Há alguns museus, que não conheci. E também clubes de pessoas que gostam de barcos.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

San Telmo parte 1

É um bairro lindinho, com vários antiquários, aos domingos tem uma feira que ainda não fomos. Lá vale mais pelo clima do lugar, antiquários, brechós e lojinhas do que pelos pontos turísticos, pelo menos os que eu visitei. Uma vantagem é que a comida é mais barata que no centro, em geral. Em relação aos pontos turísticos, a Faculdade de Engenharia é quase igual a de Direito, na Recoleta, só que menor; a Igreja Nossa Senhora do Belém (foto) é bem normal; a frente da Igreja Dinamarquesa é bonitinha, mais original, lá dentro estava fechado; a escultura Canto Al Trabajo fica em frente a faculdade e vale uma foto, que não tirei por causa dos mendigos próximos.
A feira de domingo, Igreja Ortodoxa Russa, Pasajes de La Defensa e de San Lorenzo e a Plaza Dorrego ficaram faltando dessa vez.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

La Recoleta - parte 1

Hoje fomos passear pela Recoleta onde tinha Festival de Jazz no Centro Cultural. Segue um roteirinho do que fizemos: Para ir: metro da linha verde, descemos na Pueyrridón e andamos uns 8 quarteirões, portanto, vá de ônibus. Na volta, pegamos o 17 e foi mais rápido. A Flor Metálica fica ao lado da Faculdade de Direito, uma construção bonita que lembra as gregas. De lá, de atravessa a ponte e tem o Centro Cultural da Recoleta, no mesmo prédio do Hard Rock Café. Nesse centro costumam acontecer exposições, shows... Hoje tinha show de jazz e exposição de fotografia. Lá não é assim muito interessante, então não deve ser a primeira opção de passeio. Ao atravessar o prédio, se chega na Basílica de Nossa Senhora do Pilar, a frente não é chama tanta atenção, mas lá dentro é bonito, é do séc. 18. Pertinho, tem o Cemitério da Recoleta, que já estava fechado, parece que é funciona até 15h45. Também perto, fica o Museu Nacional de Belas Artes. Este e o cemitério ficam pra nossa próxima visita lá. Nota: fizemos tudo a pé por lá e não pagamos nada pra entrar. Eu tirei fotos, mas ainda não passei pro computador, assim que o fizer eu coloco nesse post.